Links

ENTREVISTA


Vera Cortês. Cortesia da Galeria Vera Cortês.


Exhibition view: Três linhas, um canto vezes quatro. E uma paisagem., Susanne S. D. Themlitz, Galeria Vera Cortês, 2018 © Bruno Lopes / Cortesia da Galeria Vera Cortês


Exhibition view: Três linhas, um canto vezes quatro. E uma paisagem., Susanne S. D. Themlitz, Galeria Vera Cortês, 2018 © Bruno Lopes / Cortesia da Galeria Vera Cortês


Exhibition view: Intrínseco, Alexandre Farto aka Vhils, Galeria Vera Cortês, 2018 © Bruno Lopes / Cortesia da Galeria Vera Cortês


Exhibition view: José Pedro Croft, 2 desenhos, 2 esculturas, Galeria Vera Cortês, 2017 © Bruno Lopes / Cortesia da Galeria Vera Cortês


Exhibition view: Fourteen Works, Daniel Gustav Cramer, Galeria Vera Cortês, 2017 © Bruno Lopes / Cortesia da Galeria Vera Cortês


Exhibition view: Daniel Blaufuks, Attempting Exhaustion, Galeria Vera Cortês, 2016-2017 © Bruno Lopes / Cortesia da Galeria Vera Cortês


Exhibition view: Restless, André Romão, Galeria Vera Cortês, 2015 © Bruno Lopes / Cortesia da Galeria Vera Cortês


Installation view: Stand Galeria Vera Cortês, ARCOmadrid 2018 © Roberto Ruiz / Cortesia da Galeria Vera Cortês

Outras entrevistas:

ANA PI



ROMY CASTRO



AIDA CASTRO E MARIA MIRE



TITA MARAVILHA



FERNANDO SANTOS



FABÍOLA PASSOS



INÊS TELES



LUÍS ALVES DE MATOS E PEDRO SOUSA



PAULO LISBOA



CATARINA LEITÃO



JOSÉ BRAGANÇA DE MIRANDA



FÁTIMA RODRIGO



JENS RISCH



ISABEL CORDOVIL



FRANCISCA ALMEIDA E VERA MENEZES



RÄ DI MARTINO



NATXO CHECA



TERESA AREGA



UMBRAL — ooOoOoooOoOooOo



ANA RITO



TALES FREY



FÁTIMA MOTA



INÊS MENDES LEAL



LUÍS CASTRO



LUÍSA FERREIRA



JOÃO PIMENTA GOMES



PEDRO SENNA NUNES



SUZY BILA



INEZ TEIXEIRA



ABDIAS NASCIMENTO E O MUSEU DE ARTE NEGRA



CRISTIANO MANGOVO



HELENA FALCÃO CARNEIRO



DIOGO LANÇA BRANCO



FERNANDO AGUIAR



JOANA RIBEIRO



O STAND



CRISTINA ATAÍDE



DANIEL V. MELIM _ Parte II



DANIEL V. MELIM _ Parte I



RITA FERREIRA



CLÁUDIA MADEIRA



PEDRO BARREIRO



DORI NIGRO



ANTÓNIO OLAIO



MANOEL BARBOSA



MARIANA BRANDÃO



ANTÓNIO PINTO RIBEIRO E SANDRA VIEIRA JÜRGENS



INÊS BRITES



JOÃO LEONARDO



LUÍS CASTANHEIRA LOUREIRO



MAFALDA MIRANDA JACINTO



PROJECTO PARALAXE: LUÍSA ABREU, CAROLINA GRILO SANTOS, DIANA GEIROTO GONÇALVES



PATRÍCIA LINO



JOANA APARÍCIO TEJO



RAÚL MIRANDA



RACHEL KORMAN



MÓNICA ÁLVAREZ CAREAGA



FERNANDA BRENNER



JOÃO GABRIEL



RUI HORTA PEREIRA



JOHN AKOMFRAH



NUNO CERA



NUNO CENTENO



MEIKE HARTELUST



LUÍSA JACINTO



ANTÓNIO BARROS



MIGUEL GARCIA



VASCO ARAÚJO



CARLOS ANTUNES



XANA



PEDRO NEVES MARQUES



MAX HOOPER SCHNEIDER



BEATRIZ ALBUQUERQUE



VIRGINIA TORRENTE, JACOBO CASTELLANO E NOÉ SENDAS



PENELOPE CURTIS



EUGÉNIA MUSSA E CRISTIANA TEJO



RUI CHAFES



PAULO RIBEIRO



KERRY JAMES MARSHALL



CÍNTIA GIL



NOÉ SENDAS



FELIX MULA



ALEX KATZ



PEDRO TUDELA



SANDRO RESENDE



ANA JOTTA



ROSELEE GOLDBERG



MARTA MESTRE



NICOLAS BOURRIAUD



SOLANGE FARKAS



JOÃO FERREIRA



POGO TEATRO



JOSÉ BARRIAS



JORGE MOLDER



RUI POÇAS



JACK HALBERSTAM



JORGE GASPAR e ANA MARIN



GIULIANA BRUNO



IRINA POPOVA



CAMILLE MORINEAU



MIGUEL WANDSCHNEIDER



ÂNGELA M. FERREIRA



BRIAN GRIFFIN



DELFIM SARDO



ÂNGELA FERREIRA



PEDRO CABRAL SANTO



CARLA OLIVEIRA



NUNO FARIA



EUGENIO LOPEZ



JOÃO PEDRO RODRIGUES E JOÃO RUI GUERRA DA MATA



ISABEL CARLOS



TEIXEIRA COELHO



PEDRO COSTA



AUGUSTO CANEDO - BIENAL DE CERVEIRA



LUCAS CIMINO, GALERISTA



NEVILLE D’ALMEIDA



MICHAEL PETRY - Diretor do MOCA London



PAULO HERKENHOFF



CHUS MARTÍNEZ



MASSIMILIANO GIONI



MÁRIO TEIXEIRA DA SILVA ::: MÓDULO - CENTRO DIFUSOR DE ARTE



ANTON VIDOKLE



TOBI MAIER



ELIZABETH DE PORTZAMPARC



DOCLISBOA’ 12



PEDRO LAPA



CUAUHTÉMOC MEDINA



ANNA RAMOS (RÀDIO WEB MACBA)



CATARINA MARTINS



NICOLAS GALLEY



GABRIELA VAZ-PINHEIRO



BARTOMEU MARÍ



MARTINE ROBIN - Château de Servières



BABETTE MANGOLTE
Entrevista de Luciana Fina



RUI PRATA - Encontros da Imagem



BETTINA FUNCKE, editora de 100 NOTES – 100 THOUGHTS / dOCUMENTA (13)



JOSÉ ROCA - 8ª Bienal do Mercosul



LUÍS SILVA - Kunsthalle Lissabon



GERARDO MOSQUERA - PHotoEspaña



GIULIETTA SPERANZA



RUTH ADDISON



BÁRBARA COUTINHO



CARLOS URROZ



SUSANA GOMES DA SILVA



CAROLYN CHRISTOV-BAKARGIEV



HELENA BARRANHA



MARTA GILI



MOACIR DOS ANJOS



HELENA DE FREITAS



JOSÉ MAIA



CHRISTINE BUCI-GLUCKSMANN



ALOÑA INTXAURRANDIETA



TIAGO HESPANHA



TINY DOMINGOS



DAVID SANTOS



EDUARDO GARCÍA NIETO



VALERIE KABOV



ANTÓNIO PINTO RIBEIRO



PAULO REIS



GERARDO MOSQUERA



EUGENE TAN



PAULO CUNHA E SILVA



NICOLAS BOURRIAUD



JOSÉ ANTÓNIO FERNANDES DIAS



PEDRO GADANHO



GABRIEL ABRANTES



HU FANG



IVO MESQUITA



ANTHONY HUBERMAN



MAGDA DANYSZ



SÉRGIO MAH



ANDREW HOWARD



ALEXANDRE POMAR



CATHERINE MILLET



JOÃO PINHARANDA



LISETTE LAGNADO



NATASA PETRESIN



PABLO LEÓN DE LA BARRA



ESRA SARIGEDIK



FERNANDO ALVIM



ANNETTE MESSAGER



RAQUEL HENRIQUES DA SILVA



JEAN-FRANÇOIS CHOUGNET



MARC-OLIVIER WAHLER



JORGE DIAS



GEORG SCHÖLLHAMMER



JOÃO RIBAS



LUÍS SERPA



JOSÉ AMARAL LOPES



LUÍS SÁRAGGA LEAL



ANTOINE DE GALBERT



JORGE MOLDER



MANUEL J. BORJA-VILLEL



MIGUEL VON HAFE PÉREZ



JOÃO RENDEIRO



MARGARIDA VEIGA




VERA CORTÊS


 [for the English version click here]

 

Começou em 2003 a produzir exposições em espaços diversos da capital, através da sua agência cujos “dois grandes objetivos eram dar visibilidade a jovens artistas e criar novos colecionadores”. Em 2006 estabelece-se num espaço próprio e começa a representar artistas, criando a Galeria Vera Cortês, uma das mais dinâmicas e internacionais galerias portuguesas.
Em conversa com Sérgio Parreira, a galerista traça aqui um percurso pessoal e profissional, revisitando estes 15 anos de trabalho, sem arredar olhos do futuro.

 

Por Sérgio Parreira

 

>>>

 

SP: Eu diria que um pouco de background é sempre uma ajuda para se entender como chegámos onde estamos hoje. Queres tentar descrever sucintamente como tudo começou: desde a Vera Cortês Art Agency e eventualmente antes disso. Quando começa a tua paixão por arte contemporânea / artes visuais?

VC: A minha paixão por arte contemporânea vem dos artistas, de os conhecer e do convívio com eles. Após trabalhar dois anos com o galerista Luís Serpa, decidi abrir o meu próprio projeto que não era uma galeria no sentido convencional. Não tinha espaço expositivo próprio e não representava artistas. Os dois grandes objetivos eram dar visibilidade a jovens artistas e criar novos colecionadores. Mostrar que a arte pode ser acessível e deve fazer parte da vida de todos. Ser jovem artista em 2003 não era fácil, as galerias eram poucas e não havia as bolsas, prémios ou a necessidade de media que há hoje. Tinha um pequeno escritório/ showroom no Largo Barão de Quintela no Chiado e íamos procurando espaços para expor (Galeria do Promontório Arquitetos, Politécnica 38, etc.).

 

SP: Como acontece a transição de Vera Cortês Art Agency para Galeria Vera Cortês? Que fatores determinaram essa transição, e quais foram concretamente as especificidades dessa mudança?

VC: A mudança dá-se em Janeiro de 2006 quando passámos a representar artistas e a ter um programa regular no nosso próprio espaço na Av. 24 de Julho, para onde tínhamos mudado em Setembro de 2005 por uma necessidade programática e de estabilidade expositiva. Entre os finais de 2005 e meados de 2006 ainda houve um misto entre agência e galeria. Fazíamos duas exposições por mês, muitas de artistas que ainda não representávamos.

 

SP: Queres contar-me um pouco como foi / é o teu processo de escolha dos artistas que tens hoje na galeria?

VC: É fácil... Os artistas e curadores que eu admirava, tanto como pessoas, como pelo seu trabalho, são os que, na grande maioria, me foram recomendando e sugerindo outras pessoas.

 

SP: Tens algumas estratégias ou, talvez seja mais correto, práticas e / ou valores enquanto galerista que gostasses de destacar, e que ilustram a forma como te relacionas e atuas no meio, seja em Portugal ou internacionalmente?

VC: Muito trabalho em conjunto com os artistas, respeito por todos e pelo meio, e persistência.

 

SP: Queres desvendar um pouco o que é esse trabalho que realizas em conjunto com os artistas?

VC: Esse trabalho conjunto, essa colaboração, passa por definir estratégias de carreira que incluem desde a internacionalização, em posicionar as suas obras em museus e coleções de referência, na edição de publicações, e até na produção e montagem das exposições tanto dentro como fora da galeria. Afinal de contas o que gosto é desse trabalho “side-by-side” com os artistas.

 

SP: Imagino que visites os ateliês de alguns dos teus artistas, daqueles que pelo menos se encontram numa distância geográfica que te permite fazê-lo…

VC: Claro! Visito frequentemente os ateliês dos meus artistas. No caso daqueles que não vivem em Portugal, conversamos muito pelo Skype e afins, de forma a manter o contacto e para estar a par do que estão a produzir ou a planear. Faz parte do nosso processo de trabalho.

 

SP: Ainda no tópico de relacionamento profissional e humano com os artistas, e nomeadamente no caso daqueles que se encontram um pouco mais distante de Portugal, neste momento tens patente até dia 5 de Maio uma exposição individual da Susanne S. D. Themlitz. Colocando de parte as questões mais pragmáticas ou burocráticas de trabalho e produção, e considerando que a Suzanne vive na Alemanha, o que gostarias de salientar do processo até ao momento de abertura da exposição?

VC: A Susanne e eu trabalhamos juntas desde 2000; estava eu ainda a trabalhar na Galeria Luis Serpa. Por isso conhecemo-nos muito bem pessoal e profissionalmente. A Susanne vive em Colónia, mas é raro passar mais de uma semana sem nos falarmos… Quanto ao processo, no momento em que marcamos a data (como habitual, com um ano de antecedência), começamos a falar das suas ideias para a exposição e acompanho através de videochamadas e fotografias o decurso da produção (confesso que adoro a fase de produção!). Mais tarde decidimos o título, pedimos um texto crítico à Ana Cristina Cachola (maravilhoso!), preparamos as imagens de divulgação, o evento da inauguração, etc. O dia em que as obras chegam à galeria é sempre uma alegria! E aí, em conjunto, montamos a exposição.

 

SP: Uma galeria difere obviamente de outros espaços expositivos não comerciais. No entanto, o galerista é também um curador / programador de um espaço eminentemente cultural. 
Concordas com esta afirmação?

VC: O que te posso dizer é que o desejo de um galerista é que a exposição e o trabalho do artista chame a atenção e que tenha visibilidade e sucesso (com tudo o que daí advêm). Como galeristas fazemos tudo o que for necessário e que esteja ao nosso alcance para conseguir esse sucesso junto das instituições, dos curadores, dos colecionadores e da imprensa. A nossa visão tem que ser panorâmica e acompanhar o processo como um todo; aquilo que nós chamamos “fazer acontecer.” Acredito ainda que o sucesso de uma galeria depende dos seus artistas, e não, o contrário. Uma galeria não existe sem os artistas, mas um artista existe sem uma galeria.

 

SP: Simultaneamente ao trabalho da galeria tens as feiras de arte que só estas são um projeto por si só. Pelo que vi das feiras que fazes, estas tem sido um processo, que acredito de descoberta, de investimento e tentativas. Manténs-te fiel à ARCO desde 2007, onde perfazes agora 11 anos consecutivos. O que tem a ARCO que outras feiras não têm?

VC: As feiras são muito importantes na estratégia de internacionalização da galeria e dos artistas. É claro que são um grande investimento, mas também é onde temos a possibilidade de apresentar os nossos artistas a novos colecionadores, curadores e instituições internacionais com os quais, talvez de outra forma não conseguíssemos. Neste momento, temos toda a atenção virada para Portugal, mas nem sempre foi assim. E este contacto nas feiras dá sempre frutos. Podem não ser imediatos, mas as coisas acabam por acontecer. No caso da ARCO, foi a primeira grande feira internacional em que participámos. O mercado espanhol conhece bem as galerias e os artistas portugueses e é por isso que, desde há muitos anos, há sempre um português no Comité de Seleção da feira. Desde 2016 calha-me a mim esse cargo.
rnrnÉ a feira internacional onde participam mais galerias portuguesas e isso é muito importante para se entender o contexto da arte portuguesa. Assim, a ARCO, para além de ser uma das feiras internacionais mais importantes, também é aquela onde nos sentimos mais “em casa”.

 

SP: Tenho imensa curiosidade em saber porque Miami apenas fizeste uma vez em 2007 com a PULSE, e não regressaram mais. Alguma razão para isso?

VC: Não podemos participar em todas as feiras de arte contemporânea que acontecem ao longo do ano por questões de calendário, logísticas e de programação, por isso vamos escolhendo as que fazem mais sentido para nós.

 

SP: Consideras haver diferenças significativas entre o mercado europeu e o norte-americano? (Da tua experiência e participação em feiras de arte em ambos os continentes.)

VC: Além de Miami que já referiste, a minha experiência de participação são fundamentalmente as últimas três edições do The Armory Show, e salvaguardando que o mercado norte-americano é muito mais do que apenas uma feira, posso obviamente dizer que é um mercado maior e aparentemente mais dinâmico.

 

SP: O The Armory Show é, possivelmente a par da Frieze New York em Maio, a feira de arte contemporânea mais relevante a acontecer anualmente em Nova Iorque. Este ano eras a única galeria portuguesa no The Armory Show; achas que isso pode ser vantajoso em termos comerciais?

VC: Nunca é bom ser a única galeria portuguesa. Como em tudo, a união faz a força. Quanto mais galerias de uma nacionalidade há numa feira, maior a visibilidade e maior a importância dada aos artistas e às galerias dessa proveniência.

 

SP: Durante os dias da feira, vi inúmeros posts no Instagram com imagens da peça do Alexandre Farto aka Vhils em styrofoam da série “Highlight.” Que importância consideras ter o Instagram hoje para a divulgação e comercialização de obras de arte?

VC: Hoje, do ponto de vista comercial, é difícil ignorar a importância das redes sociais. A nossa presença nelas, concretamente no Instagram, é muito importante para a divulgação do trabalho dos artistas e para atingir novos públicos.

 

SP: Nos últimos dois anos, a imagem de Lisboa e Portugal surge recorrentemente como um lugar atrativo para artistas, curadores, colecionadores e agentes das artes interessados em produzir eventos, como no caso da ARCO Lisboa. Só no site internacional artnet.com em 2017, li dois artigos que destacavam Lisboa e questionavam precisamente não apenas o que está a acontecer, mas também as expetativas de Lisboa se tornar num novo centro do mercado de arte internacional? Como vês este novo estatuto? É real, ou será apenas uma ilusão de quem observa do exterior?

VC: Vejo como justo! Como consequência de vários fatores sociopolíticos que conhecemos sobejamente, Lisboa ganhou esse estatuto de importante capital europeia que sempre deveria ter tido. Com isso veio a visibilidade de vários setores, entre os quais a arte. Como já referi em outras entrevistas, quando me perguntavam o que se passou na arte portuguesa nos últimos anos para estar tão interessante, eu respondo que “nada mudou, apenas olharam para nós.” Estamos iguais ao passado recente, exceto economicamente. Acho que o resto dá para ler nas entrelinhas…

 

SP: E o futuro da Galeria Vera Cortês? Em 2018, tens ainda as exposições individuais do André Romão, Detanico Lain e da Céline Condorelli. A encerrar o ano, uma coletiva com curadoria de Samuel Leuenberger, curador do programa Parcours da Art Basel desde 2015. Como surge esta colaboração com a qual terminam o ano?

VC: Por norma, todos os anos fazemos um group show com um curador, e este ano convidámos o Samuel. Conheci-o em Basel, quando o Daniel Gustav Cramer fez uma exposição no seu espaço SALTS, em 2014; desde aí temos acompanhado o seu trabalho no Parcours, no SALTS e outros projetos.