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CHANEL APOIA AQUISIÇÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA CHINESA PARA O POMPIDOU2024-10-21 O Centro Pompidou adquiriu 21 obras de 15 artistas contemporâneos chineses com o apoio da casa de moda de luxo francesa Chanel, a maior compra individual de obras do país pela instituição parisiense, que aumenta a coleção de arte contemporânea chinesa do seu museu em quase 20 por cento e coincide com uma exposição focada na China. A aquisição, dividida em dois lotes, está ligada à exposição “Chine, une nouvelle génération d’artistes”, uma pesquisa sobre a arte contemporânea chinesa que foi inaugurada no Centre Pompidou a 9 de outubro, antes da Art Basel Paris da passada semana. A exposição, com 53 obras de 21 artistas nascidos entre o final da década de 1970 e o início da década de 1990, é a maior do género na instituição desde 2003. É o resultado da parceria da instituição parisiense com o West Bund Museum, de Xangai, que foi renovada por mais cinco anos em 2023. A exposição assinala também o 60º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a França e a China. A mostra, que decorre até 3 de fevereiro de 2025, apresenta obras de artistas que fazem parte de uma geração que cresceu com o boom económico da China. Traça uma era transformadora do país, bem como a forma como a realidade é percebida e um futuro imaginado por esta geração jovem, tal como reflectido no título da exposição. A Chanel apoia a exposição e a aquisição por um valor não revelado. O primeiro lote da aquisição inclui 11 peças de nove artistas, todas apresentadas na atual exposição, incluindo a obra conceptual de Alice Chen, “Fill in the blanks” (2005), a obra digital de Lu Yang, “Doku-Hungry Ghost” (2022), e a obra em tela de Cui Jie, “Sculpture Park“ (2023). Outros artistas apresentados neste lote de aquisição incluíram Chen Wei, Hu Xiaoyuan, Qiu Xiaofei, Shen Xin, Wan Yang e Yu Ji. O segundo lote, que será composto por 10 obras, será apresentado no final da exposição, segundo o porta-voz da Chanel. Este lote incluirá obras de artistas apresentados na exposição, bem como aqueles que não aparecem na mostra, mas criaram obras que ecoam o tema da exposição. Entre os 15 artistas incluídos nesta aquisição, sete são mulheres artistas. A Chanel já apoiou a aquisição de obras de arte pelo Pompidou anteriormente, concentrando-se em mulheres artistas, incluindo artistas asiáticas. Mas esta foi a primeira vez que a marca apoiou a compra de arte de artistas chineses a esta escala e colocou as obras na coleção permanente de uma instituição ocidental. Fonte: Artnet News |