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© Fernando Pina
Bruno Saavedra
Fotógrafo
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Qual a última boa exposição que viu?
Kalabongó, do fotógrafo colombiano Jorge Panchoaga, no espaço NARRATIVA, em Lisboa.

© Jorge Panchoaga
Que livro está a ler?
Neste momento, estou a ler “O Caminho do Artista”, de Julia Cameron. É um livro-curso de 12 semanas que propõe desbloquear a criatividade em qualquer pessoa — não apenas em artistas. É estruturado em lições semanais e exercícios práticos, como as “Páginas Matinais”, que ajudam a superar bloqueios criativos, reduzir a autocrítica e redescobrir o próprio potencial artístico e pessoal.
Que música está no topo da sua playlist actual?
Ouço de tudo um pouco, mas o que mais tem tocado ultimamente é Max Richter, compositor alemão naturalizado britânico, cuja música me atravessa com uma mistura de melancolia e beleza.
Um filme que gostaria de rever…
Central do Brasil, de Walter Salles (1998). Vi muito jovem, e gostaria de revê-lo agora, com a bagagem e a maturidade que tenho hoje.
O que deve mudar?
Tanta coisa. Tudo.
O que deve ficar na mesma?
Nada. A verdade de hoje pode ser a mentira de amanhã.
Qual foi a primeira obra de arte que teve importância real para si?
Acredito que foram os artesanatos da minha terra — pequenas peças de barro, palha, penas e couro, tudo feito pela comunidade da minha cidade natal no Brasil. Também as toalhas bordadas pela minha avó. Eram, para mim, verdadeiras obras de arte.
Qual a próxima viagem a fazer?
João Pessoa, na Paraíba, Brasil.
O que imagina que poderia fazer se não fizesse o que faz?
Na escola, pensei em estudar Psicologia.
Se receber um amigo de fora por um dia, que programa faria com ele?
Um pequeno tour por Lisboa — Belém, Cascais — e terminaria a noite numa casa de fados. Acho que é o que quase todos fazem, mas há uma certa poesia nessa repetição.
Imaginando que organiza um jantar para 4 convidados, quem estaria na sua lista para convidar? Pode considerar contemporâneos ou já desaparecidos.
Elis Regina, Maysa Matarazzo, Aretha Franklin e Whitney Houston.
Quais os seus projetos para o futuro?
Continuar a fotografar — com calma e tempo. Continuar a desenvolver os meus projetos artísticos. Pensar e ler mais. E, quem sabe, fazer uma licenciatura em Antropologia Visual.
