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“COMIGO NINGUÉM PODE” SERÁ A EXPOSIÇÃO QUE REPRESENTA O BRASIL NA BIENAL DE VENEZA

2025-10-10




Diane Lima será a curadora do Pavilhão Brasileiro na 61ª Exposição Internacional de Arte – Bienal de Veneza, em 2026. O projeto curatorial, intitulado “Comigo ninguém pode”, contará com a participação das artistas Rosana Paulino e Adriana Varejão.

Inspirado na planta com o mesmo nome, o título serve de metáfora para a proteção, toxicidade e resiliência, refletindo o diálogo entre as obras das duas artistas, que abordam feridas coloniais e reinscrições históricas em constante processo de transformação. A colaboração entre Paulino e Varejão será inédita.

Diane Lima afirma que “juntos, Paulino e Varejão representam historicamente os aspetos mais revolucionários da presença das mulheres no campo da arte nacional. As suas poéticas, em harmonia e atrito, fazem eco das lutas dos movimentos sociais e da democracia, sem nunca perderem a capacidade sensível de nos maravilhar e surpreender com elevada qualidade técnica”.

Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, salienta que “a curadoria de Diane Lima, com a presença de Rosana Paulino e Adriana Varejão, reafirma o poder e a complexidade da produção brasileira no panorama internacional. Este anúncio coincide com o investimento na recuperação do nosso Pavilhão e renova o compromisso institucional de apresentar em Veneza um projeto à altura do debate global para o qual o Brasil tem um contributo a dar”.

Desde 2023 que o processo de seleção do projeto curatorial segue um modelo participativo que envolve o Ministério da Cultura, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Fundação Bienal. O anúncio marca também a conclusão do restauro e modernização do Pavilhão Brasileiro. Alinhado com o tema “Em Tons Menores da Bienal Arte 2026”, o projeto reafirma o papel da arte brasileira no diálogo global.


Fonte: Fundação Bienal de Veneza