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SÉRGIO MAH VAI SER O NOVO DIRETOR DO CAM GULBENKIAN

2025-10-06




O atual Diretor-adjunto do MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia foi convidado pelo Conselho de Administração da Fundação Gulbenkian para assumir o cargo de Diretor do Centro de Arte Moderna Gulbenkian (CAM).

Sérgio Mah entrará em funções em maio de 2026, sucedendo a Benjamin Weil que termina o seu contrato a 31 de janeiro do próximo ano.

Nascido em Moçambique, em 1970, Sérgio Mah é licenciado em Sociologia, Mestre em Ciências da Comunicação e Doutorado em Arte Multimédia.

É docente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Tem investigado e escrito sobre temas da arte contemporânea, com especial incidência nos domínios das práticas e teorias da imagem. Este ano, o seu livro Sentidos do Fotográfico foi publicado pela Documenta. Foi ainda coautor da série documental 'Entre Imagens', um projeto para a RTP 2, que mostra o trabalho de 13 criadores que privilegiam a prática da fotografia.

Desde 2006, Sérgio Mah tem sido responsável pela curadoria de inúmeras exposições individuais e coletivas em diversas instituições, como o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia (Madrid), a Fundación Mapfre (Madrid/Barcelona), e o Jeu de Paume, (Paris). Colaborou também com a Delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto curador de algumas exposições, entre elas a de Alexandre Estrela (2019) e a de Manuela Marques (2014).

Em 2003-2005, foi diretor artístico da Bienal LisboaPhoto e da PHotoEspaña (2008-2010). Em 2001, foi o comissário da representação oficial de Portugal à 54ª Bienal de Arte de Veneza e, com Nuno Brandão Costa, da representação oficial de Portugal à 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza (2018).

Assumiu o cargo de Diretor-adjunto do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia em junho de 2023, tendo sido curador de várias exposições, designadamente de artistas como Vivian Suter, Anthony McCall, Jeff Wall, Miriam Cahn (com João Pinharanda) e Cerith Wyn Evans.



FONTE: Fundação Calouste Gulbenkian