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PEDRO VAZ GANHA PRÉMIO DE DESENHO FLAD NA DRAWING ROOM LISBOA

2025-10-25




O artista Pedro Vaz é o vencedor do Prémio FLAD de Desenho 2025, uma iniciativa da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em parceria com a Drawing Room Lisboa, feira de arte contemporânea dedicada ao desenho, cuja 8ª edição se realiza na Sociedade Nacional das Belas Artes em Lisboa até ao dia 26 de outubro.

Este prémio foi atribuído pelo júri composto pelo artista e presidente do júri João Onofre, pelo curador Miguel von Hafe Pérez, e pela diretora da Drawing Room Lisboa Mónica Álvarez Careaga, que justifica assim a sua atribuição: "O júri decidiu por unanimidade atribuir o Prémio FLAD de Desenho 2025 ao artista Pedro Vaz. A sua proposta alia um rigor conceptual que é complementado por uma formalização plástica de inegável singularidade. Referindo a tragédia dos incêndios florestais contemporâneos, o artista imergiu no território de 9 a 25 de agosto deste ano, para mais tarde propor uma reflexão visual que se desdobra a partir da matriz do desenho até ao território da imagem em movimento e do documento.
Sublinhe-se a sua capacidade de reinterpretar uma prática recorrente da sua pintura na atual proposta com desenho a carvão, assim reforçando a adequação temática tratada e ancorando o projeto numa possibilidade de a arte se afirmar enquanto discurso socialmente relevante.
O júri gostaria de assinalar a inequívoca qualidade de todas as propostas apresentadas, agradecendo o compromisso com o qual os artistas responderam à nomeação assim prestigiando o Prémio e reafirmando a importância do desenho na criação contemporânea."

O Prémio FLAD de Desenho, no valor de 20.000€, foi atribuído nesta que é a 8.ª edição da Drawing Room Lisboa, após análise pelo júri de selecção, composto por Filipa da Rocha Nunes, Leonor Carrilho, Sérgio Mah e Sofia Ponte, que seleccionou os 5 artistas finalistas: Ana Manso, Luísa Jacinto, Mariana Gomes, Pedro Vaz e Tiago Baptista. O trabalho destes artistas está em exposição até 26 de outubro na Galeria Pintor Fernando Azevedo, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa.

Nas últimas edições desta iniciativa anual foram premiados os artistas Pedro Tropa, Maria Capelo, Carla Filipe e Rosa Baptista.

Esta tarde foi ainda entregue o Prémio Imprensa Nacional, este ano atribuído a dois artistas presentes na Drawing Room Lisboa: José Loureiro, artista representado pela Galeria Fonseca Macedo e Cecília Costa representada pela Belo Galsterer. O júri constituído pelos membros do
Conselho de Administração da INCM Duarte Azinheira e Nuno Guerra Santos, pelo Diretor de Edição e Cultura Cláudio Garrudo, pela diretora da Feira de Arte Internacional Drawing Room Lisboa Mónica Álvarez Careaga e o artista Samuel Rama, premiado na edição de 2024.

Nesta edição a aposta da Imprensa Nacional-Casa da Moeda foi reforçada com a criação de um novo Prémio Editorial. Este prémio consiste na seleção de um artista português e criar uma monografia sobre a sua obra. A monografia fará parte da coleção Arte e Artistas, editada pela Imprensa Nacional e será apresentada na edição seguinte da Drawing Room Lisboa. O vencedor desta categoria foi Tiago Baptista, representado pela 3+1 Arte Contemporânea. O júri constituído pelos membros do Conselho e Administração da INCM Duarte Azinheira e Nuno Guerra Santos, pelo Diretor de Edição e Cultura Cláudio Garrudo, pela diretora da Feira de Arte Internacional Drawing Room Lisboa Mónica Álvarez Careaga e pela curadora e editora Filipa Valladares.

Estes artistas premiados vêm juntar-se a João Vasco Paiva, Sebastião Casanova e Balcony Gallery que receberam ontem Prémios Fundação Millennium bcp: Prémio Projeto Artístico Destacado, Prémio Aquisição Fundação Millennium bcp – Talento Emergente e Prémio Projeto Curatorial Galeria, respetivamente.

A 8ª edição da Drawing Room Lisboa realiza-se até 26 de outubro de 2025 na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, afirmando-se como um espaço de encontro e de reflexão em torno do desenho contemporâneo, promovendo o diálogo entre artistas, colecionadores, curadores e o público em geral, e sublinhando a relevância desta prática artística no contexto nacional e internacional.



FONTE: Drawing Room Lisboa