Links

ARQUITETURA E DESIGN




Vistas da exposição “E depois, a história - Go Hasegawa, Kersten Geers, David Van Severen”, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, de 28 de junho a 15 de outubro de 2018. Fotos Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto.


Vistas da exposição “E depois, a história - Go Hasegawa, Kersten Geers, David Van Severen”, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, de 28 de junho a 15 de outubro de 2018. Fotos Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto.


Vistas da exposição “E depois, a história - Go Hasegawa, Kersten Geers, David Van Severen”, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, de 28 de junho a 15 de outubro de 2018. Fotos Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto.


Vistas da exposição “E depois, a história - Go Hasegawa, Kersten Geers, David Van Severen”, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, de 28 de junho a 15 de outubro de 2018. Fotos Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto.

Outros artigos:

2024-04-13


PÁDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÍDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-02-24


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÍSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERÁ O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-12-29


CALL FOR ARCHITECTS


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÁGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÍVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÁLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÁRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÁTICAS PÓS-NOSTÁLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA” NA GALERIA ROCA LISBON


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-09-10


“VINTE E TRÊS”. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÁRVORE” (2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÁLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-02-14


“NÃO TOCAR”: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÁLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIA”


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY” - JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÁRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÁQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-06-17


ÍNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: the world is all there is the case


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÁVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÁVORA: MODERNIDADE PERMANENTE” EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTE”: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENT”: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÍTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUS”: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÁRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-07-18


EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLION”


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÍTICA”: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTURE”


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOS”


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÍNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ HÁ UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÁLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK” EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-09-01


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÁVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÁTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER” O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÁFICAS



DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN

GIOVANNA BORASI, GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


 

Besides, History: Go Hasegawa, Kersten Geers, David Van Severen, patente de 28 de Junho a 15 de Outubro de 2018 na Biblioteca de Serralves, é uma exposição organizada pelo Canadian Centre for Architecture (CCA), e comissariada por Giovanna Borasi, curadora geral no CCA. A adaptação curatorial à Biblioteca de Serralves é da responsabilidade de Carles Muro, curador adjunto dos programas de arquitetura do Museu de Serralves.

 

>>> 

 

 

Esta é uma conversa a três partes, agora apresentada em formato espacial. Envolve Go Hasegawa, estabelecido em Tóquio; Kersten Geers e David Van Severen (OFFICE), estabelecidos em Bruxelas; e a história da arquitetura. Trata-se de uma conversa iniciada pelo CCA — Centro Canadiano de Arquitetura, uma instituição fundada na convicção de que estudar as ideias da arquitetura implica usar o passado e o presente como instrumentos para perspetivar o futuro.

Qual a sua relação com aquilo que existiu antes de si? Interessa-se pela história e pela forma como ela infuencia o seu trabalho? Ou isso não acontece de todo? Como estuda a arquitetura do passado? Porque existe neste momento um interesse renovado na história, numa era em que parece que estamos a viver um conceito interminável de presente? Foram estas as questões que colocámos aos arquitetos.

A arquitetura está inevitavelmente ligada ao desejo de projetar o futuro; consequentemente, um novo Novo é sempre imaginado, mas um edifício não pode evitar ter antecessores. Os arquitetos da geração atual operam na convicção de que já tudo foi feito, mas argumentam contudo que deveríamos construir algo de significativo para o nosso tempo.

Esta exposição constitui um depoimento que respon- de a tudo isto. É um espaço em que se pode vivenciar sicamente a conversa que teve lugar entre os três ar- quitetos sobre o seu trabalho na presença da história. Ao adotar o formato de uma conversa, esta permanece suspensa e em aberto; tenta clari car os seus termos mantendo a sua ambiguidade verbal e transfere para o espaço um argumento intelectual sem pretender esgotá-lo. Categorias históricas tradicionais, como autoria, são postas em causa quando um arquiteto se apropria do trabalho de outro e o representa com os seus próprios métodos, comparando-o com o seu próprio trabalho para revelar semelhanças e diferenças; objetos da coleção do CCA foram incluídos na exposição para demonstrar e recorrência e a familiaridade de certas ideias.

Ouvir atentamente esta conversa permite entender melhor o renovado interesse por parte da atual geração de arquitetos em olhar para a história da arquitetura. Longe de um posicionamento pós-moderno, que evocava lite- ralmente formas arquitetónicas históricas, e longe do trabalho da geração precedente que usou a história para criar uma fundamentação teórica para a arquitetura, a história torna-se aqui uma constelação de referências selecionadas, recolhidas em muitos períodos e geografias — Andrea Palladio, John Hejduk, Aldo Rossi, Kazunari Sakamoto —, que revela uma atitude muito diferente de indagação, mais diretamente relacionada com a procura e a abordagem estética dos arquitetos, sem se tornar es- tritamente operacional ou literal. Esta conversa é sobre a construção de uma nova narrativa da arquitetura em torno do trivial e do banal, em torno da materialidade da arquitetura e de como se conjuga, tanto conceptual como composicionalmente. É sobre a redescoberta de elementos arquitetónicos muito simples (como a coluna ou o telhado), de elementos tipológicos (revelados num interesse obsessivo na planta ou no corte de um edifício) e outras coisas mais.

Tudo isto pode ser lido como uma espécie de novo manifesto, em que os arquitetos combinam referências históricas escolhidas e o seu próprio trabalho para construir um novo enquadramento para a arquitetura de hoje, baseado na banalidade aparente, na celebra- ção do trivial, na de nição de um caráter específico, na redução intencional dos meios de construção e na precisão da resposta.

 

 

Giovanna Borasi
Arquiteta, editora e escritora, e curadora-chefe do Canadian Centre for Architecture desde 2014. Comissariou diversas exposições e foi editora de várias publicações centradas no tema de como as questões ambientais sociais influenciam o urbanismo e a arquitetura de hoje, incluindo: Environment: Approaches for Tomorrow (2006), Some Ideas on Living in London and Tokyo (2008), Journeys: How Travelling Fruit, Ideas and Buildings Rearrange our Environment (2010) e The Other Architect (2015). Mais recentemente, comissariou a exposição Besides, History: Go Hasegawa, Kersten Geers, David Van Severen (2017) e foi editora do respetivo catálogo.

 

 

:::

 

GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS E DAVID VAN SEVEREN CONVERSAM SOBRE ARQUITETURA 

 

A exposição "Besides, History: Go Hasegawa, Kersten Geers, David Van Severen", evidencia uma conversa que envolve estes arquitetos e a história da arquitetura.

Esta conversa que aqui continuará coloca-se no centro de um dos debates mais interessantes da prática arquitetónica contemporânea e investiga o papel que a história da arquitetura - de passados recentes ou mais distantes- tem no trabalho duma nova geração de arquitetos.

Kersten Geers, David Van Severen e Go Hasegawa pertencem a uma geração nascida na segunda metade dos anos setenta, que não só tem desenvolvido uma consistente série de projetos e obras, mas também apresentam uma clara posição teórica. As suas vozes estão muito presentes e são ouvidas com força na conversa mais ampla que a disciplina da arquitetura está a desenvolver nesta segunda década do século XXI. 

 

>>>

 

 

[Go Hasegawa, David Van Severen, Kersten Geers e Giovanna Borasi. Fotografia: Jean-Marc Abela]

 

KG: Como arquiteto, estás sempre à procura de uma condicionante, como as necessidades do cliente, o local, o contexto ou o programa. A história acrescenta complexidade a tudo isto: oferece-te uma interessante condicionante cultural. Ajuda-te a não abraçar inteiramente o mundo atual tal como ele é, a estabelecer uma distância saudável em relação ao presente.

GH: Gosto de fazer projetos que me desafiam e que me levam a descobrir alguma coisa de novo. Uma condicionante como a história é muito importante para me ajudar a ir além da minha imaginação, do meu contexto ou da minha experiência. Por isso, um diálogo com a história — e claro, com as pessoas e os lugares — é essencial. Isto é uma nova atitude da nossa geração; durante muito tempo, a história era uma espécie de inimiga dos arquitetos, era algo a superar.

KG: Creio que o que as nossas práticas fazem com a história é procurar constante e implicitamente referências — o tipo de referências que são parte do mundo cultural. Se o teu trabalho perde essas referências não sobra nada. Precisamos de compreender aonde pertence algo; gostaríamos de nos inscrever a nós próprios e ao nosso trabalho na longa linha da história da arquitetura.

DVS: Todas estas ideias, todas estas referências, todas estas soluções e todos estes princípios são uma “caixa” muito grande. Mas creio que a diculdade é como ativar tudo isto. Como podes ativá-lo sem o tornar gratuito? Podes usar toda e qualquer coisa. Quando é que uma coisa funciona e quando é que não funciona? Penso que Go, Kersten e eu partilhamos o interesse nesta questão e não temos uma resposta clara para ela.

KG: Enquanto ateliê de arquitetura, eu e o David estamos muito interessados na história. Mas isso significa que estamos interessados na história de tipos arquitetónicos. Estamos interessados na história de qual é o aspeto da arquitetura, e ela tem sempre um aspeto diferente. Estamos interessados em referências, mas usamo-las ao de leve. A boa arquitetura não é simplesmente uma tradução de uma ideia; é sempre uma tradução de muitas ideias.

GH: Para mim a história é uma forma de comunicar com o tempo através do edifício.
Os elementos e as tipologias da arquitetura existem há muitíssimo tempo. Hoje em dia são tomados como símbolos e modelos, como algo morto. Mas estão muito longe de estar mortos. Permanecem profundamente associados à vida humana, por isso deveriam ser
considerados algo vivo que ainda pode ser apurado e melhorado. Quando repensados, tornam-se algo que é simultaneamente novo e antigo.
Não há um período específico para o qual olhe — estou interessado em tudo. Nunca penso se uma ideia é contemporânea ou não. Usamos materiais e técnicas contemporâneas, o que significa que no final fazemos arquitetura contemporânea, mas isso não é feito de propósito. Somos contemporâneos, por isso fazemos arquitetura contemporânea.

KG: Concordo totalmente com o que o Go está a dizer: fazes um edifício hoje, por isso deveria ser feito com materiais atuais, no contexto atual e com a lógica económica atual. A história não te dá apenas ideias. Dá-te um contexto e mostra-te como certos contextos produzem certas ideias.

DVS: Quando a geração mais antiga tomava Palladio como referência, o resultado era uma cópia de uma coluna ou um frontão. Mas nós gostamos de Palladio e fazemos os nossos próprios edifícios. Poder-se-ia chamar a isto uma falsa leitura da história, mas é produtivo e fundamental para a nossa prática.

 

 

Go Hasegawa
Licenciou-se em Engenharia pelo Instituto de Tecnologia de Tóquio em 2002, após o que trabalhou no gabinete de arquitetura Taira Nishizawa Architects antes de fundar Go Hasegawa & Associates em 2005. Em 2015, completou o doutoramento em Engenharia pelo Instituto de Tecnologia de Tóquio. Tem lecionado como professor convidado na mesma instituição, mas também na Accademia di Architettura di Mendrisio, na Oslo School of Architecture and Design e na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) e, mais recentemente, na Graduate School of Design da Universidade de Harvard. Recebeu uma série de prémios, entre os quais se destacam o Shinkenchiku Prize, em 2008, e o AR Design Vanguard em 2014.

Kersten Geers
Licenciou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Gent e pela Escola Técnica Superior de Arquitetura de Madrid (ETSAM). Trabalhou em Roterdão para os gabinetes de arquitetura Maxwan Architects e Neutelings Riedijk Architects. Lecionou na Universidade de Gent e foi professor visitante na Accademia di Architettura di Mendrisio, na universidade de Columbia em Nova Iorque e, mais recentemente, na Graduate School of Design da Universidade de Harvard. Atualmente leciona na Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL). É membro fundador e editor da revista de arquitetura San Rocco.

David Van Severen
Licenciou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Gent e pela Escola Técnica Superior de Arquitetura de Madrid (ETSAM). Desde 1995 projetou e produziu diversos objetos, mobiliário e instalações. Trabalhou nos gabinetes de arquitetura Stéphane Beel Architects, Xaveer De Geyter Architects e Atelier Maarten Van Severen. Foi professor e crítico convidado na Academia de Arquitetura de Amsterdão, na Universidade Técnica de Delft, no Berlage Institute de Roterdão, na escola de arquitetura de Versalhes e na Graduate School of Design da Universidade de Harvard.

Em 2002, Kersten Geers e David Van Severen fundaram o gabinete de arquitetura OFFICE Kersten Geers David Van Severen. Em 2008 receberam o Prémio de Arquitetura Belga e em 2010 o Leão de Prata da 12ª Bienal de Arquitetura de Veneza.