Links

Subscreva agora a ARTECAPITAL - NEWSLETTER quinzenal para saber as últimas exposições, entrevistas e notícias de arte contemporânea.



ARTECAPITAL RECOMENDA


Outras recomendações:

WITHIN/AGAINST THE PICTORIAL PARADIGM


Sabeth Buchmann
Lumiar Cité - Maumaus, Lisboa

ALLEZ PARIS


António Pedro Ferreira
Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico, Lisboa

Passeio da Estrela


Galerias do bairro da Estrela e do Rato
Vários locais/Lisboa, Lisboa

A Última Licão de José Gil


Marta Pais Oliveira
Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, Lisboa

O Corpo de Elsa von Freytag-Loringoven: Uma crítica ao urinol de Duchamp


Joana Masó e Éric Fassin
Sismógrafo, Porto

Workshop SONDA


Radical Imagination. Art against Toxicity
Rampa, Porto

Sessões na esplanada


cinema ao ar livre
Cinemateca, Lisboa

SPELLBOUND


Colectivos [kameraphoto] + Hélice
Procurarte, Lisboa

Artistas portugueses em Londres no pós-guerra


Arte Britânica - Ponto de Fuga
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

Local Art Worlds (or Imaginary Geographies with Real Effects)


Howard Singerman
Goethe-Institut Portugal, Lisboa

ARQUIVO:

O seguinte guia de eventos é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando conferências, seminários, cursos ou outras iniciativas. Envie-nos informação (press-release, programa e imagem) dos próximos acontecimentos. Seleccionamos três eventos periodicamente, divulgando-os junto dos nossos leitores.

 


CATARINA MOLDER

Cinco Formas de Morrer de Amor




TEATRO VARIEDADES
Parque Mayer
1250-164

29 JAN - 01 FEV 2025


ESPETÃCULO MUSICAL: Dias 29 de Janeiro a 1 de Fevereiro às 20h00 no Teatro Variedades, Lisboa

Direção e espaço cénico: Lígia Roque
Figurinos e soprano: Catarina Molder
Desenho de luz: Sérgio Moreira



:::


Para uma mulher, a defesa dos seus direitos é inevitável. Não é suficiente para construir um objeto artístico, mas serve de inspiração e mote. Quem morre mais de amor ou quem se sacrifica mais por amor na ópera, na literatura e na vida são mulheres. Elas expiam os males do mundo.

A morte mais bela (se é que a morte pode ser bela, todos precisamos de acreditar que sim...), a catarse perfeita é a morte por amor. A morte amorosa suscitou o repertório mais marcante do mundo da ópera desde o seu nascimento até aos nossos dias, bem como repertório de câmara notável. Na ópera morre-se a cantar, outra catarse perfeita – o canto da morte. Este espetáculo traça o percurso de uma mulher que morre continuamente de amor, até à exaustão suprema. O amor fá-la viver de novo, para morrer outra vez. Um eterno retorno. Um eterno sacrifício, onde todos os músicos participam. Quem vence no final? O amor ou a morte? – a violência do amor, a violência das relações, a violência da procura pela felicidade.

O suicídio por amor, da Canção perpétua de Chausson, onde à maneira de Ofélia, a heroína afoga-se no rio, ou a morte de Isolda revisitada pelo compositor António Chagas Rosa. A morte por loucura amorosa com a Virgem louca de Rimbaud, na versão de Luis Soldado, passando pela Katierina Ismailowa da ópera Lady Macbeth de Mtsensk de Shostakovitch que mata e se mata por amor, culminando com Competência para amar dos Clã - traçam este itinerário suicida e libertador, que se apresenta finalmente em Lisboa, no âmbito da 1ª edição do LIEDFEST.