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O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


COLECTIVA

Desnaturadas




RAMPA
Pátio do Bolhão 125
4000-110

22 FEV - 05 ABR 2025


INAUGURAÇÃO: 22 de Fevereiro entre as 16h00 e as 20h00 na Rampa, Porto

Curadoria: Vera Carmo

Artistas: Joana Patrão, Juliana Julieta, Juliette Menthonnex e Mariana Vilanova



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A Rampa abre o seu novo espaço em Campanhã — na rua Particular Justino Teixeira, 116, Armazém K — território que já não é periferia e que se encontra em profunda transformação. Queremos ser agentes ativos da dinâmica cultural, artística e social da zona.

A exposição de reabertura intitula-se Desnaturadas, uma mostra colectiva com curadoria de Vera Carmo. Desnaturadas apresenta obras inéditas de Joana Patrão, Juliana Julieta e Mariana Vilanova, e uma curta-metragem de Juliette Menthonnex; artistas que têm vindo a explorar a relação entre cultura e natureza na sua prática, com um foco particular no contexto português. Desnaturadas resulta num diálogo que recupera memórias de passados mais ou menos distantes, desenhando um percurso que atravessa territórios — dos campos da Apúlia às marcas do fogo em Pedrógão Grande — e temporalidades que recuam ao adernal da Mata do Bussaco, onde a presença humana se torna uma breve interrogação face à imensidão do tempo geológico. Problematizam-se as interações entre o humano e o ambiente, evidenciando ligações da crise ecológica com os resquícios das estruturas patriarcais na sociedade contemporânea e nota-se a importância de adoptar uma perspectiva holística para agir sobre os desafios ambientais.


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Joana Patrão Licenciada em Artes Plásticas (2014) e Mestre em Pintura (2016) pela FBAUP. Estudou na Aalto University (Erasmus+), Finlândia, onde foi selecionada para a incubadora Adaptations-Utö | Site, Stories and Sensory Methods, HIAP. Expõe desde 2014, destacando as individuais: A brisa do maremoto (Appleton [BOX], Lisboa, 2021); Céu de sal, sal da terra (Lab Box-Art Curator Grid, curadoria de Luísa Santos, 2020). E as coletivas: Derivas e Criaturas, Novas aquisições da Coleção Municipal de Arte (Galeria Municipal do Porto, 2023); 15 anos de MACE (Cisterna de Elvas, 2022) e Como o sol/Como a noite (org. Porto/Post/Doc, 2018). Foi uma das 5 finalistas da 1ª edição da bolsa.APPLETON (2019), selecionada por Vera Appleton, Luísa Santos e Miguel Wandschneider, integra o catálogo EMERGE 2020 (www.joanapatrao.com).


Juliana Julieta Artista visual e cineasta que trabalha na área da Pintura e Cinema Experimental. Licenciada em Artes Plásticas-Pintura (2016) pela FBAUP. Mestre em Pintura (2016-2019) pela FBAUL. Expõe desde 2014, tendo apresentado trabalhos em Portugal, Brasil, Estónia, Lituânia, Reino Unido e EUA. Em 2021 recebeu a bolsa 16mm immersive lab Casa do Xisto; em 2022 a bolsa Dear Doc, Doc's Kingdom e uma bolsa da FLAD para uma Residência Artística na Mono No Aware (NY, EUA), mostrando a sua obra na Anthology Film Archives. É membro do Laboratório da Torre e cofundadora do coletivo No Room, espaços geridos por artistas que trabalham com filme e fotografia analógicos (https://julianajulieta.wixsite.com/julianajulieta).


Juliette Menthonnex Realizadora e argumentista. Concluiu a licenciatura em cinema na ECAL (École Cantonale d’Art de Lausanne) em 2018. Realizou várias curtas metragens, entre as quais Souviens-toi hier, Sacha e The Brain, todas lançadas em 2021. O seu filme de fim de curso, Tale of the Three Flames, um documentário de 21 minutos produzido pela Luna Films e DocNomads, foi apresentado no Internationale Kurzfilmtage Winterthur e estreou no Festival Internacional de Cinema Documental e de Animação de Leipzig. (https://tinyurl.com/bdcpzct5).


Mariana Vilanova Artista plástica sediada no Porto. Licenciada em Artes Plásticas (2018) pela FBAUP e Mestre em Multimédia (2021) pela FEUP. Expõe desde 2016, destacando as exposições coletivas As Plantas Invisíveis (Pazo de Fonseca, Santiago de Compostela, 2023) e Hiato (Semibreve, Mosteiro de Tibães, 2020); e as individuais Meteoros (Solar, 2022), Solastalgia (Ócio, 2022), We should never grow tired of trees (Ocupa, 2022), e Before and After Us (RAMPA, 2021). Em 2023 apresentou Análise de um paraíso fugaz (Gnration, 2023), em colaboração com Marcelo Reis, resultado da residência artística Scale Travels no INL - Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia. Em 2019 foi vencedora do prémio Sonae Media Art, como membro do coletivo Berru, que integrou até 2020 (www.marianavilanova.com).


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Vera Carmo Curadora, produtora e investigadora. Doutoranda em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde é Professora Assistente Convidada. Diretora artística do projeto SAM!24, em colaboração com Susana Lourenço Marques. Tem um interesse particular nos espaços geridos por artistas, acompanhando o trabalho de autores emergentes. Coeditou a zine Mola (2018–2020), dedicada à história dos espaços independentes do Porto. Dirigiu a Rampa (2020-2023) Programou o Espaço Campanhã (2017–2019) e foi produtora na Maumaus — Centro de Contaminação Visual, em Lisboa (2008–2010). Os seus projetos curatoriais recentes incluem “Evas†(Kubik Gallery, 2024) e a cocuradoria de “Guerrilla Shout Out! Graphic Archive of Alice Neel†(Rampa, 2022). A sua investigação foca-se na história das imagens em movimento, com contribuições como a organização do "Ciclo de Cinema Experimental da UMAIA" (2023-2024), a coordenação de “Feixe de Luz: Escultura Projetada, Cinema Exposto†(Centro de Arte Oliva, 2022), a participação no projeto "CineVideoarte - Catálogo de Filmes e Vídeos de Artistas Portugueses" (FBAUP/IHA/NOVAFCSH, 2019–2020) e no projeto semente "A Imagem em Movimento na Arte Portuguesa (1950–2010)" (i2ADS.2024.IMAP) (2024–2026).