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O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


ANA HATHERLY

Poeta chama poeta




PAçOS GALERIA MUNICIPAL TORRES VEDRAS
Ed. Apoio às Artes, Praça do Município
2560-000 TORRES VEDRAS

11 SET - 01 DEZ 2024


INAUGURAÇÃO: 11 de Setembro pelas 18h00 na Paços – Galeria Municipal de Torres Vedras


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No âmbito da iniciativa “A coleção de Serralves na Paços – Galeria Municipal de Torres Vedrasâ€, este espaço cultural acolhe de 11 de setembro a 1 de dezembro a exposição Ana Hatherly | Poeta chama poeta.

Nesta mostra apresenta-se um conjunto de obras de Ana Hatherly (Porto, 1929 – Lisboa, 2015) pertencente à Coleção de Serralves que permite reconhecer as linhas de investigação artística fundadoras do seu singular percurso em torno da plasticidade da escrita.

De referir que Ana Hatherly (artista, poeta, ensaísta, realizadora, investigadora e professora) dedicou-se a um conjunto amplo de disciplinas e formas de criação, tendo se destacado no contexto artístico a partir dos anos 60, enquanto figura central da Poesia Experimental Portuguesa, da qual foi uma das principais teorizadoras. A ancoragem histórica deste movimento de vanguarda deve-se fundamentalmente à profunda investigação que Hatherly desenvolveu em torno da poesia barroca portuguesa, sendo que o seu fascínio pela produção cultural do período barroco viria a permear toda a sua obra artística, literária e académica. O seu universo de referências é, contudo, bem mais vasto: a partir do estudo da caligrafia oriental a artista encontra na escrita “uma forma de representação muda da fala, que é, na verdade, desenhoâ€. A escrita enquanto desenho e o desenho enquanto poesia serão a base da prática artística de Hatherly ao longo de mais de cinco décadas.

A exposição que estará patente a partir do próximo dia 11 de setembro na Paços destaca a importância do diálogo na obra de Ana Hatherly, não apenas com artistas e poetas da sua geração, mas também com criadores de períodos e geografias distantes, seja com Camões, Sóror Maria do Céu, Rilke ou Deleuze, ou com os anónimos criadores da escrita chinesa arcaica e do graffiti contemporâneo. A mostra reúne obras icónicas, raros objetos escultóricos, publicações marcantes e alguns trabalhos inéditos, que revelam o intricado diálogo criativo que existiu na prática artística de Ana Hatherly.