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O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


JÚLIA VENTURA

OLHAR DE PERTO, PONTO DE INDECISÃO




GALERIA PEDRO OLIVEIRA
Calçada de Monchique, 3
4050-393 PORTO

14 JAN - 04 MAR 2023


Inauguração: Sábado 14.01.2023 - 16h, Galeria Pedro Oliveira, Porto


JÚLIA VENTURA: OLHAR DE PERTO, PONTO DE INDECISÃO

Curadoria: Miguel von Hafe Pérez


"Com uma prática eminentemente reconhecida no campo da fotografia, principalmente através da autorrepresentação, Júlia Ventura apropria-se dos cânones da modernidade clássica para os subverter. A figura da mulher-modelo desliza criticamente para uma forte afirmação da mulher-autora, para um empoderamento identitário iniciado já na década de 70 do século passado, num percurso feito entre Portugal e os Países Baixos.

Concomitantemente tem mantido uma regular prática de meios ligados ao vídeo, à performance, à instalação e também à pintura.

Este percurso concede-lhe, a par de Helena Almeida, um estatuto único na arte portuguesa contemporânea: quando em 1991 Júlia Ventura apresentava na Galeria Pedro Oliveira a exposição Temas de Observação e de Encantamento, nunca um registo de uma artista teria levado tão longe a desconstrução da imagem fotográfica auto-representacional. O modo como a imagem impressa habitava o espaço e como este se tornava conteúdo e contentor, representou, de facto, uma mudança de paradigma assinalável.

A artista viria a expor na Galeria em dois outros momentos (1995 e 1999), afirmando o reconhecimento de um trabalho pictórico onde as questões da identidade e do corpo assumem uma crítica não só ao estatuto da imagem da modernidade clássica, nomeadamente na sua dimensão de uma abstração transcendental, como também sublinhando uma vertente política (de género).

A presente exposição, intitula-se Olhar de perto, ponto de indecisão. Nela serão mostradas obras dos anos setenta até à atualidade, na maior parte dos casos nunca anteriormente vistas em Portugal.

A luz e a sua importância na construção da imagem fotográfica.

A representação da natureza e a sua reprodutibilidade técnica.

A (auto) representação como impossibilidade hermenêutica.

A exposição de um “eu” que não é a artista nem a sua persona.

Temas clássicos, resoluções indesejadas. A obra: um ente.

Um entre."


Miguel von Hafe Pérez


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Júlia Ventura nasceu em 1952, em Lisboa. Vive em Lisboa e em Amesterdão. Expõe pela primeira vez em 1977, na Sociedade Nacional de Belas-Artes (Lisboa), e expôs desde então a sua obra em diversos museus nacionais e estrangeiros, como por exemplo: Villa Arson (Nice, 1989), Centro Cultural de Belém (Lisboa, 1997), Musée d’art moderne et contemporain, (Genève,2002), Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto, 2004), Kroller-Muller Museum, (Otterlo, 2005), Museu do Chiado (Lisboa, 2007).
Representada em diversas colecções privadas e institucionais em Portugal e no estrangeiro, destacando-se a do Netherlands Media Art Institute (Holanda), Musée d’art moderne et contemporain (Suíça), Fundação de Serralves (Porto), Museu do Chiado (Lisboa) e Culturgest (Lisboa).