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ENTREVISTA



UMBRAL — ooOoOoooOoOooOo


A instalação UM~BRAL, c/ Adriana João & Rebeca Letras, inaugurou dia 15 de Dezembro das 19h às 22h na Costa do Castelo 69. Numa vitrine desativada do Teatro da Garagem, nasceu uma peça nova. Nessa noite houve uma pequena conversa de apresentação do projeto e a edição #83, 20 anos da umbigomagazine, episódio 4/4, sobre o capitalismo. "um~bral ~~~~~~ um início para múltiplas possibilidades de percepção e experiência(s) de um lugar ~~~~~~ reflexos difusos de transparências diluídas em individualidades cruzadas ~~~~~~ imaginar paisagens do (im)possível e de processos de (trans)mutação ~~~~~~ um~ritual~~~~~ "
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O ESTADO DA ARTE



LÚCIA MONTEIRO


QUAL É O CINEMA QUE MORRE COM GODARD?
Na origem destas linhas está o desafio de pensar o valor da imagem na passagem do século 20 para o 21 à luz da obra de Jean-Luc Godard. É um assunto enorme, ao qual venho me dedicando ao longo dos últimos 15 anos. Que o leitor ou a leitora não se preocupem: não se inicia aqui um tratado. O espaço e o tempo de que disponho me permitem esboçar hipóteses com base em um recorte da obra godardiana, uma mirada lacunar e posicionado. Com o perdão da redundância: falo a partir de minha perspectiva e de meu encontro com os filmes e o pensamento do cineasta franco-suíço morto recentemente.
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PERSPETIVA ATUAL

SALOMÉ CASTRO


NONA LIMMEN: A ENCARNAÇÃO DA FEITICEIRA
Se são leitores ávidos de literatura gótica, especialmente do século XVIII e XIX, esta artista holandesa revelar-se-á uma figura incontornável: as suas imagens poderiam povoar tanto O Drácula de Bram Stocker, como O Monge de Mathew Lewis Gregory ou qualquer outro clássico deste género literário. Porém, a verdade é que a lente da sua câmara abrange sessões fotográficas de artistas da esfera gótica, como a cantora Chelsea Wolfe. Repletas de mistério, as suas fotografias evocam verdadeiros cenários místicos de castelos e de florestas envoltos em nevoeiro, onde feiticeiras regulam o poder das tempestades e do fogo, sob o brilho do luar.
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OPINIÃO

RUI MOURÃO


“TRANSFAKE”? IDENTIDADE E ALTERIDADE NA BUSCA DE VERDADES NA ARTE
Neste jogo múltiplo de alteridades entre ser e não ser, feminino e masculino, ficção e realidade, teatro e performance, manifesto e metáfora, cada um quis nos apresentar as suas verdades, mas foi o teatro que naquela noite foi despido da sua essência: o simulacro que na alteridade procura dar a ver verdade(s). Ou despiu-se, mas não totalmente, e de forma tão encenada e real que continuou a ser dramático. Certo é que o teatro provou que está tão vivo que após séculos e milénios de existência continua a despertar paixões e a relacionar-se com a vida dita real.
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ARQUITETURA E DESIGN

FÁTIMA LOPES CARDOSO


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO
A complexidade da paisagem existente no território português inspira um projeto de idiossincrasias raras que germinou no meio académico. Criado em 2015, o Museu da Paisagem nasceu do interesse de uma equipa multidisciplinar de investigadores, professores e estudantes da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, com o objetivo de ser um mediador entre públicos e contribuir para a literacia paisagística de quem usa e transforma a paisagem, mas depressa revelou ter possibilidades quase infinitas.
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ARTES PERFORMATIVAS

LIZ VAHIA


ALVALADE CINECLUBE: A PROGRAMAÇÃO QUE FALTAVA À CIDADE
“Interessa-nos a construção de uma comunidade, de novas comunidades.” Inês Bernardo, membro fundador do Alvalade Cineclube, dá-nos nesta entrevista uma aproximação ao projecto e propostas do cineclube que pretendia ser de bairro, mas que chegou a um público mais alargado, sedento da experiência cinematográfica. O Alvalade Cineclube pretende dar a “programação que faltava” à cidade. A aposta numa personalidade reconhecível, em ciclos temáticos e actividades paralelas, coloca o Alvalade Cineclube na mira da programação lisboeta.
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PREVIEW

Para o Gil - Programa de homenagem a Gil Mendo | 23-25 Mar, Culturgest, Lisboa


Para o Gil são três dias dedicados ao bailarino, coreógrafo, professor, programador de dança através de conversas, arquivos e perfomances com a participação de várias entidades e artistas ligados à dança.
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EXPOSIÇÕES ATUAIS

JULIANA MATSUMURA

DIÁFANO


Atelier Concorde, Lisboa

Primeiro é o som — antes mesmo da cor. O som confirma de olhos fechados a existência deste espaço. Espaço Outro, para o qual as pálpebras se abrem como pétalas — mundo inteiro e interior. É agora a sua textura, o teu toque; o toque do lápis de cor, corpo sobre o papelpele outra. Empresta-lhe as tonalidades aveludadas das pálpebras fechadas, abertas para o centro da flor; de tudo — Vemos porque o centro é polinucleado; habitamos o multiverso. O som é escavação-fricção; do lápis no interior da concha ao encontro da sua exterioridade. A Juliana mostra-nos em Diáfano as suas verdadeiras cores.
LER MAIS MADALENA FOLGADO

MANUEL CALDEIRA

ACAPELLA


Rui Freire — Fine Art, Lisboa
Linhas retas estendem-se e prolongam-se em desenhos e pinturas de Manuel Caldeira. Formas rectangulares, em posições oblíquas distendem-se num perpétuo fluxo. As cores, puras, por vezes primárias, dimanam e causam reminiscências dos tempos em que a pintura, dos grandes manifestos do séc. XX, congregava a outras disciplinas, como o design, a arquitectura, a música, o teatro, a escultura.
LER MAIS CARLA CARBONE

MARIA CAPELO

O DIA JÁ FECHA AS PORTAS


MAAT, Lisboa
Em O dia já fecha as portas vislumbramos lugares, onde a realidade se funde com a memória em gestos espontâneos e contemplativos de um viajante de paisagens. A mobilidade e mutabilidade do corpo de uma caminhante-artista marcam ritmos e compassos em vários momentos de um percurso.
LER MAIS JOANA CONSIGLIERI

COLECTIVA

MISTIFÓRIO


Culturgest (Porto), Porto
Trazendo para a mostra o centro nevrálgico daquilo que têm sido as suas investigações e interesses, revelando-nos o seu território curatorial de ação e investigação, Natxo Checa abraça o desafio adicional proposto por Bruno Marchand para Território, ao conceber uma exposição em que peças de arte contemporânea convivem com objetos da cultura material mais alargada da área da antropologia e etimologia, assim como filmes e documentação.
LER MAIS MAFALDA TEIXEIRA

COLECTIVA

FRONTEIRAS POROSAS / PASSADO PRESENTE


Largo Residências / Quartel do Largo do Cabeço de Bola, Lisboa
A exposição organizada pelo colectivo (Un)Common Ground compreende três partes: duas exposições, Fronteiras porosas e Perspetivas de paisagens em desaparecimento (comissariado de Rula Khoury na primeira e de Debby Farber na segunda), mais um muro exterior de fotografias do coletivo palestino-israelita Active Stills.
LER MAIS MARC LENOT

FÁTIMA MENDONÇA

DIÁRIO - DIAS INCERTOS


Galeria 111, Lisboa
A obra de Fátima Mendonça constrói-se na incerteza – parece haver nela um tremor constante, uma ansiedade, talvez a vontade intrínseca de criar, aqui, sinónimo de expelir. A textura das suas composições, somatórios de cores sobrepostas ou violentamente traçadas, leva o papel, muitas vezes, a fazer-se pedra, numa plasticidade a lembrar a fase bruta de Dubuffet.
LER MAIS MIGUEL PINTO

MANUELA MARQUES

ECHOES OF NATURE


MNAC - Museu do Chiado , Lisboa
Por certo a exposição mostra imagens de paisagens e de ambientes naturais em França, Portugal (Continente) e Açores; por certo podemos olhar para ela como uma reflexão sobre o conceito artístico de paisagem, sublime, romântico, natural. Mas parece que depois as imagens lhe escaparam e adquiriram a sua própria autonomia, o seu discurso independente, que se despojaram do seu argumento natural para se tornarem puros objectos culturais.
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